REpense, REcicle - Descarte correto de lixo eletrônico
A acelerada revolução tecnológica
dos últimos anos produziu inúmeros equipamentos em larga escala com variadas
utilidades, propiciando um aumento na necessidade que a humanidade vem
adquirindo de inovações que facilitem seu cotidiano, reduzindo esforços e
distâncias. Estes equipamentos surgiram com o intuito de facilitar a vida da
população, proporcionado conforto e praticidade, além de inúmeros destes
produtos terem sido fabricados para o lazer e entretenimento sem os quais o
homem certamente conseguiria sobreviver.
Isto resulta em um aumento na quantidade e diversidade de equipamentos, que por se tornarem rapidamente obsoletos, representam hoje uma porcentagem significativa dos resíduos descartados. Comumente chamados de lixo eletrônico, englobando vários tipos de equipamentos, desde os eletrodomésticos de grande porte às peças pequenas como celulares e as contidas em computadores.
Estes resíduos eletroeletrônicos são considerados perigosos pela sua composição diversificada, principalmente de metais pesados que causam sérios problemas ao ser humano, animais, vegetais, lençóis freáticos dentre outros. Tais resíduos, descartados em lixões, possuem em sua composição metais pesados, como mercúrio, cádmio, berilo e chumbo. Em contato com o solo estes metais contaminam o lençol freático e, se queimados, poluem o ar além de prejudicar a saúde dos catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados em lixões.
A preocupação crescente com a geração de resíduos sólidos no Brasil e no
mundo vem desafiando gestores de várias áreas pela abrangência dos impactos
gerados sejam eles ambientais, econômicos, sociais ou culturais. A lei
12305/2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos demonstra a
preocupação em nível nacional dos dirigentes de nosso país.
A necessidade de estudo sobre os problemas ambientais causados pela
industrialização obrigou a sociedade a iniciar discussões voltadas ao destino
correto dos produtos eletroeletrônicos. Entretanto, ainda pouco se sabe a
respeito de reciclagem de equipamentos principalmente eletrônicos ou de
qualquer mecanismo de minimização desta classe de resíduos, apesar de
constituir um problema crescente para a gestão de resíduos.
Tanto a falta de importância dada à logística reversa como o descaso da
administração e a destinação insuficiente de recursos financeiros são
consequências de que, para muitas empresas, não é justificável um alto
investimento no processo de logística reversa. O custo para adotar medidas que
contemple a questão ambiental se acresce as finanças das empresas, gastos que poucas
organizações querem ter. No Brasil só há normas para um componente de
computador que contém metais pesados: a bateria, com níquel e cádmio. Pela
resolução 257, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) indústrias são
obrigadas a receber baterias usadas, encaminhada para aterro controlado ou
reciclagem, só que o consumidor não é obrigado a entregá-las.
Tal dado aponta ou a informação não está chegando de forma suficiente ou
os consumidores de fato não estão preocupados com questões relacionadas à
degradação ambiental causado por estes compostos, e dessa forma não as devolvem,
deixando de contribuir com a logística reversa.
A logística reversa deve
partir primeiramente das empresas, criando possibilidades para que os
consumidores devolvam seus produtos obsoletos. Vale ressaltar que a empresa que
adotar a logística reversa deverá também utilizar mecanismos de apoio da
logística empresarial, devendo, sobretudo após o recolhimento do produto,
armazená-los em local adequado, assim como transportá-los de forma segura.
Sem a contribuição do
consumidor o desenvolvimento dessa prática não será possível, pois a logística
reversa tal como as empresas, dependem diretamente deles para que possam
devolver os produtos não mais utilizados. Dessa forma, podem ter uma destinação
final ambientalmente adequada e quando possível voltar ao ciclo produtivo.
Para tanto, a partir de
programas de educação ambiental, deve ser pregado o consumo consciente por
parte da população. As pessoas devem entender que as práticas atuais de consumo
são coerentes com visão ecológica, e para tanto devem adequar suas necessidades
as práticas de responsabilidade ambiental.
AUTOR DO PROJETO
Orlando de Pauza Souza
"Natural de Nova Granada/SP, atualmente com 68 anos, casado e aposentado. Aluno do curso de Gestão Ambiental, participou do Projeto Repense, Recicle com a linha de pesquisa sobre o descarte incorreto de lixo eletrônico."
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PROJETO REPENSE, RECICLE
RESÍDUOS SÓLIDOS: POSSIBILIDADES PARA O SEU ENCAMINHAMENTO
Pesquisa realizada pelo aluno do curso de Gestão Ambiental – Orlando de Paula Souza
Adaptação texto para Blog - Valeria Zanotti (Comunicação Fatec
Jaboticabal)
Docente Responsável Prof. Me. Baltasar Fernandes Garcia Filho
e a coordenadora do curso de Gestão Ambiental Profa. Dra. Rose Maria Duda.
Produção de Posts - Giovana Ijanc e Heloísa da Silva (alunas de
Marketing)
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Parabéns pelo trabalho Seu Orlando, ficou top demais. Abraços
ResponderExcluirExcelente projeto seu Orlando, parabéns. Abraços
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