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Mostrando postagens de 2019

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)

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   O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é um instrumento implementado pelo Protocolo  de Quioto para ajudar no processo de redução da emissão dos gases de efeito estufa (GEE) e serve para auxiliar os processos de sequestro de carbono da atmosfera. O objetivo do MDL é auxiliar os projetos dos países em desenvolvimento a alcançarem suas metas de desenvolvimento sustentável estabelecidas no protocolo.   Os projetos de MDL podem ser baseados em diversas áreas, sendo as mais representativas de inovação energética (energia limpa e renovável), reflorestamento, elevação da eficiência produtiva, redução de resíduos entre outras. Clique em VERDE GHAIA para ver a lista de setores que podem receber projetos de MDL.    Precisam ser realizados de acordo com as metodologias aprovadas por Entidades Operacionais Designadas (EODs) e serem registrados e validados pelo conselho executivo. Uma metodologia aceita nos projetos é a ISO 14001, mas segundo a Imaflora outras metodologias podem ser

Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar e Renovabio

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Colheita de cana em Mato Grosso, Brasil -  Fonte: Secom/MT.   O presidente Jair Bolsonaro sancionou um decreto, no ultimo dia 6, revogando a proibição da expansão do cultivo de cana-de-açúcar em três regiões sensíveis do Brasil, os quais pertenciam ao chamado zoneamento agroecológico (ZAE).    O zoneamento, de setembro de 2009, elaborado pela Embrapa, estabelece as regiões aptas à expansão da cana-de-açúcar. O estudo exclui três áreas dessas regiões, por terem características ambientais importantes, que são a Amazônia, o Pantanal e Bacia do Alto Paraguai (BAP), onde nascem os rios pantaneiros. Os objetivos do zoneamento são fornecer subsídios técnicos para formulação de políticas públicas visando à expansão e a produção sustentável de cana-de-açúcar no território brasileiro. Acesse o ZAE na íntegra em  MMA.gov.br .    O Brasil adotou o zoneamento como diferencial competitivo, para tornar-se um líder na exportação de biocombustíveis, excluindo regiões que eram frágeis

Luto Ambiental

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Banner da Ação - SOSMA Ato “Finados Ambiental” defende a vida e o meio ambiente      A ação, planejada por organizações da sociedade civil, destaca os impactos ambientais em florestas, mas e rios e na vida da população causados por descasos de gestores. Veja mais sobre esta ação em SOSMA .      Infelizmente o Brasil está vivendo uma tragédia ambiental de proporções épicas. Desde o início do ano se somam acontecimentos de proporções gigantes que abalaram a população e a comunidade científica.  A começar pela tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, no mês de janeiro, com o rompimento da barragem que deixou mais de 121 mortos, 226 desaparecidos e muitos desabrigados. Relembre a notícia AQUI .      Além das perdas humanas, a lama contaminada dizimou a vida no Rio Paraopeba que, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, está morto no trecho que corta Pará de Minas. Confira a notícia na íntegra em JORNAL DA USP . Imagem Buscas Google - Pinterest   Após alguns meses

A soja

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Olá, pessoal!    Para quem ainda não conhece, a WWF é uma das ONGs, ligadas ao meio ambiente, mais importantes do mundo e tem uma grande atuação no Brasil. Confira o site .    Tive contato, recentemente, com uma publicação deles sobre a soja muito didática e  interessante. A soja é para o nosso agronegócio uma das culturas mais importantes.    Fundamental na alimentação de humanos e animais, nas exportações, na produção de biodiesel,  e por aí a fora.    Por incrível que pareça, usa-se soja até para produzir pneus mais adequados à  circulação na neve. Veja aqui.   (link não disponível)    Por isso é importante conferir a publicação da WWF: “ A Saga do Grão: o caminho da soja  brasileira ”.  (link não disponível) Boa leitura à todos! #EDIT - links do Canal Rural e A Saga do Grão não estão mais disponíveis Elaborado por Prof. Paulo Corrêa - Desenvolvido por Comunicação Fatec Jaboticabal - Imagens WWF e Canal Rural

Rio São Francisco

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Pois é pessoal,     Os rejeitos que caíram no rio Paraopeba, em Brumadinho, chegaram ao Rio São Francisco. Ou  seja, a tragédia continua.      Com o passar do tempo vamos esquecendo nossas tragédias. Isso é bom, afinal o que seria se  carregássemos o tempo todas as nossas dores e decepções passadas. Mas nossas perdas e  danos só podem ser esquecidas depois de superada as dores que nos causaram, tanto no que  se refere a vida pessoal quanto na sociedade. Os crimes da Vale só podem ser esquecidos  depois que as pessoas forem justamente indenizadas e os danos ambientais minimizados. Se  bem que, por mais que se faça e se gaste, uma vida perdida não se repõe. Vazão do Rio São Francisco — Foto: Reprodução/ TV Grande Rio     Foi lançado um movimento, “Em nome de que, São Francisco?", que apresenta essa discussão.        Vale a pena ler a matéria e ver o vídeo de lançamento. Além de tudo, o vídeo é muito bonito. Veja aqui Um abraço a todos! Elaborado por

A questão da água no Brasil

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Olá pessoal!    Dia 22 de março, sexta passada, foi escolhido pelas Nações Unidas (ONU) como Dia Mundial da  Água. Aliás, a terra deveria chamar-se Planeta Água. Se algum ET passou por aqui certamente  nos deu esse nome.      Veja o vídeo Planeta Água que vocês concordarão  comigo.    Mas, lamentavelmente, para a humanidade, a questão não é tão simples, dos 1,34 milhões de  quilômetros cúbicos de água, da terra, só 2,5% é doce. Mesmo assim, grande parte está  congelada em geleiras e nos polos, disponível mesmo só 3%.        Nós, brasileiros, estamos numa situação bastante privilegiada, 12% da água disponível do  planeta está no nosso território. Mas como desprezamos esse presente da natureza: tratamos  pouco e mal nossos esgotos urbanos e industriais, assorearam os rios e desperdiçamos  irresponsavelmente. A continuar como está, vamos destruir a Amazônia, nosso maior  reservatório. Mas, enfim leiam o texto abaixo que é um excelente início de discussão. Saiba e

Vamos saber de Polinizadores e Agrotóxicos?

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Olá pessoal!   Começaremos nosso ano no blog Bom Saber com dois trabalhos espetaculares: o papel de  polinizadores como abelhas, borboletas, pássaros e morcegos na produção agrícola e o  consumo de agrotóxicos no Brasil.    Segundo estudos recentes, realizados por pesquisadores da  Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (BPBES) e da Rede Brasileira  de Interação Planta-Polinizadores (REBIPP), o “serviço” desses polinizadores, para o país, gera  R$ 43 bilhões por ano. Já imaginaram! E ainda por cima, eles não cobram nada por isso.      Esse estudo chega num momento muito oportuno. Está havendo um debate sobre a liberação  do uso de agrotóxicos no Brasil (veja matéria do Bom Saber do semestre passado). Isso no país  que já é o líder mundial no consumo desses produtos. Se não bastasse, ainda tem as mudanças  climáticas, os poluentes urbanos e industriais e a destruição de habitats, para complicar a vida  desses animais.   Esse tema, sem dúv